quinta-feira, 4 de junho de 2009

Vem do coração

Iniciei uma nova fase da minha vida. Troquei o certo pelo duvidoso afim de mais conhecimento profissional. De uma hora pra outra a rotina que eu já tinha me adaptado mudou. Trabalho agora no jornal Diário do Vale, mídia impressa de maior circulação aqui na região. Como todo iniciante eu estou a me adaptar e o aperfeiçoamento vem aos poucos.

Faço matérias pra coluna Lazer & Cia, sextas, sábados e domingos. O texto de capa desse caderno é meu. Um orgulho, por sinal, ver assinado os textos com "Ananda Valente".


Tudo aqui é em proporções maiores, as matérias são bem complexas já que o mínimo de linhas que eu tenho que redigir é 60, sem formatação, parágrafo e espaço entre as frases (as vezes eu quase morro!). Mas, Graças a Deus, tudo está fluindo perfeitamente bem.
.
Ah! Tenho que contar! Entrevistei esses dias a dupla Julinho Marassi e Gutemberg que eu, particularmente, amooo!
.
Mas então... Eu decidi escrever sobre minha nova função por um motivo especial.

A gente precisa de experiência para aprender, e mais do que isso, minhas experiências estão me ensinando a conhecer realmente quem eu sou.

Meio as críticas do meu editor, eu mantenho ou mudo características dos meus textos. Hoje, quando ele elogiou o último que produzi, minha ficha caiu.

Essa matéria, a qual, ele se referia, é uma das que vai ficar pra sempre na minha memória. Eu entrevistei um professor, aposentado, com mais de 80 anos, pra falar dos livros que ele escreve. Quando recebi essa pauta imaginei que seria mais uma. E, não foi...


Aconselhada por Cláudio, eu marquei uma hora na casa desse senhor, já que a idade somada a problemas de saúde não tornaria viável sua vinda a redação. Eu fui até lá...

Num primeiro momento eu me surpreendi por encontrar um senhor bonito, animado, cheio de vida. Durante nossa longa conversa, percebi que minha função, enquanto jornalista, é muito mais do que passar pura e friamente a notícia, eu lido com pessoas, com sonhos e devo ter muito respeito e carinho para relatar essas histórias.

Não estava na minha frente apenas um poliglota escritor, era um ser humano, que por mais que a vida tenha passado, não se rendeu às dificuldades e ainda tem muitos sonhos.
Em alguns momentos me vi conversando com meu avô.
Meus olhos, por diversas vezes cheios de lágrimas, enxergaram mais do que a pauta exigia.

Fiz meu trabalho...

Percebi enquanto passava toda entrevista do meu bloco para o computador que minha inspiração pra escrever vem do coração, com a maior facilidade, dou tudo de mim, pra relatar uma vida inteira de atividades voltadas para o bem de um homem como o Sr. Nestor.

Nessa matéria, específica, eu quero que o leitor sinta a mesma emoção que eu quando a fiz.
.

.
A cada dia tenho mais certeza de que nasci pra ser Jornalista. Uma profissional que se preocupa em ajudar e mais do que isso, trazer pra perto das pessoas informações que sozinhas, talvez, não teriam.

Espero que no final de tudo eu possa assim dizer...

“Nessa vida eu já fiz muitas coisas diferente e se eu pudesse voltar atrás não mudaria nada na minha trajetória”

...como professor Nestor Dockhorn.

Leia a matéria na integra, domingo dia 7 de junho no jornal Diário do Vale.

2 comentários:

Thayra Azevedo ♥ disse...

Amiga, parabéns pelo crescimento e amadurecimento. São essenciais em nossa vida!

Que Deus ilumine sempre seu caminho. Muito sucesso.

Beijos. Amo você.

Giovana disse...

quase choro de emoção ao ler isso